A revista Plastic and Reconstructive Surgery, dos Estados Unidos, publicou um relatório indicando que o número de procedimentos estéticos não invasivos cresceu muito na América Latina. Inclusive, aqueles conhecidos como de harmonização facial.
O que parece ser um dado conhecido por todos passa por uma informação que nem todo consumidor-paciente conhece: esses procedimentos não precisam ser feitos apenas por cirurgiões plásticos ou dermatologistas; ao passo que também podem ser feitos por dentistas.
Para isso, há uma regra: eles precisam ser especializados para tais práticas. Para quem está do outro lado, o dentista, surge então uma possibilidade incrível que vai de encontro com a odontologia tradicional, que é a estética orofacial; o que inclui os procedimentos estéticos não invasivos.
A Sociedade Brasileira de Odontologia e Estética diz que o setor cresceu 300% com os novos tratamentos e procedimentos dessa área. O dado se soma ao fato de termos 20% de todos os dentistas do mundo, só que agora com o diferencial dos procedimentos faciais.
Os procedimentos estéticos não invasivos
Os procedimentos que podem ser feitos pelos dentistas especializados são vários, como clareamento dental, facetas dentárias, lentes de contato, aparelhos dentais, implantas e a cirurgia plástica gengival. Além daqueles de harmonização facial, como bichectomia.
Também vale mencionar dois queridinhos dos pacientes: botox e ácido hialurônico. Ambos podem ser aplicados pelo profissional habilitado, sendo que possuem fins terapêuticos e podem ser usados para tratar doenças, como o bruxismo.
O que é importante saber é que o objetivo da odontologia estética está muito próximo (ou melhor, é complementar) ao da odontologia tradicional: permitir mudanças e correções de imperfeições que incomodam os pacientes que buscam os tratamentos.
Vários estudos feitos, que consideram a opinião das pessoas, provaram que os sorrisos naturais são exigências de pacientes para este ano. Tanto é que o Brasil é o segundo país do mundo que mais investe em estética dental, atrás apenas dos Estados Unidos. E isso ajuda a entender a importância do tema dos procedimentos estéticos não invasivos.
Com isso, considere um estudo da Universidade de São Paulo que identificou que as facetas dentárias, uma tecnologia nova, permite que se cubra a face vestibular dos dentes. Logo, tem a função de reparar as estruturas, sendo indicadas para várias finalidades.
Quem pode se especializar em procedimentos estéticos não invasivos?
São vários os profissionais da saúde que podem ter esse título de especialização. Inclusive, os dentistas. Para isso acontecer é preciso ter a pós-graduação, como é o curso de HOF. Só que antes de iniciar o estudo, vem a dúvida: vale a pena?
Há diversos motivos para pensar nisso e considerar uma resposta positiva. Por exemplo, o fato de ser uma das especializações mais rentáveis da odontologia. Além disso, permite flexibilidade de horário de trabalho e uma rotina bem menos intensa.
