A Dra Victoria Fanti pode ter ainda pouco tempo de formação e experiência enquanto cirurgiã-dentista, mas é evidente sua visão de negócios a respeito da área em que está se especializando atualmente. Ela percebe a associação de procedimentos como a melhor maneira de obter bons resultados, tanto para seus pacientes como no sentido do retorno financeiro.
3 Formas de associar procedimentos
1 – Associação de procedimentos para atingir os melhores resultados
Explica a pós-graduanda que muitos dos resultados esperados não dependem de apenas um tipo específico de procedimento estético. Muitas vezes, uma queixa relativa a rugas, por exemplo, não será resolvida apenas a partir do uso de toxina botulínica, que é um tratamento realizado a partir dos tecidos musculares, paralisando-os e prevenindo a formação de novas rugas.
Assim, se a formação de rugas já é presente, o que realmente tratará essa questão é a aplicação de preenchedores, contudo o tecido precisa de uma boa flexibilidade para sustentar bem a aplicação de preenchedores, de forma a uma pele mais flácida demandar outros tipos procedimentos, bio estimuladores de colágeno.
Mas este é apenas um exemplo entre as possibilidades e tratamentos, para mostrar que cada caso tem suas especificidades, podendo se beneficiar de protocolos que associam diferentes tipos de tratamentos para alcançar os melhores resultados possíveis.
Por estar se formando em uma pós-graduação completa, em Harmonização Orofacial e Cirúrgica, a Dra Victoria também estabelece uma comparação entre o curso e a realização desses procedimentos mais complexos, uma vez que cursos breves são muito mais específicos e não preparam o profissional da saúde para realizar protocolos com associações, mas procedimentos isolados:
“Hoje, a especialização traz esse conhecimento amplo, que as mentorias e cursos pequenos não dão. Para atendermos as necessidades do paciente que vai chegar com uma demanda específica, se eu só sei sobre a toxina botulínica eu não tenho como falar para ele que vai acontecer isso, que a pele dele é de um jeito, que vai reagir de um outro jeito, porque a gente precisa estudar.”
2 – Um olhar para a harmonia entre face e sorriso
A cirurgiã-dentista já trabalha com dentística, com facetas em resina composta, área que tem bastante relação com estética facial, pois pensa a harmonia do sorriso, que precisa ser entendida em conjunto com as características da face de cada paciente.
Assim, quem trabalha com dentística encontra na harmonização orofacial um aprofundamentos de muita relevância, ampliando o próprio entendimento e o olhar clínico para a uma harmonia que observa de fato o rosto e o sorriso em conjunto.
Como salienta a Dra Victoria, pensando em sua atividade na dentística e no olhar que tem desenvolvido a partir da pós: “Quando a gente pensa nos dentes, a gente não pode deixar de pensar também no rosto das pessoas – a altura dos dentes influencia, a dimensão do rosto da pessoa interfere.”
O profissional especializado em dentística e em harmonização orofacial pode então oferecer um tratamento com resultados completos e muito satisfatórios, que realmente correspondam às expectativas e procura dos pacientes. Afinal, uma vez com o sorriso renovado, frequentemente busca-se também por um contorno labial mais bem definido, por melhorias no aspecto da pele e etc. Ter a possibilidade de oferecer todos esses tratamentos com qualidade aumenta as chances de fidelizar pacientes.
3 – Associação com procedimentos funcionais
Mais uma possibilidade para a associação de tratamentos e procedimentos que a Dra Victoria evidencia está nos tratamentos funcionais, como os que buscam auxiliar em casos de dores causadas por disfunções temporomandibulares, conforme ela explica:
“Tem pessoas que têm dores horríveis nas articulações, que é a nossa área odontológica, e a gente resolve utilizando placa, mas além da placa tem a toxina botulínica, tanto temporal como no músculo inteiro para dar aquela relaxada, para a gente soltar a musculatura do paciente e, depois disso, quando as dores persistem, a gente faz infiltração com ácido hialurônico dentro da cavidade articular do paciente.”
Por mais que tais técnicas não sejam o foco dos estudos na Harmonização Orofacial, ao longo das vivências clínicas, através dos aprofundamentos e práticas junto a pacientes reais, o profissional tem a oportunidade de desenvolver a fundo seus conhecimentos sobre as substâncias utilizadas, como elas se comportam e interagem com o organismo e, é claro, as técnicas usadas para injetá-las.
Ou seja, por meio da HOF, a Dra Victoria e seus colegas estão adquirindo habilidades clínicas para trabalhar de fato com procedimentos extra orais envolvendo face e pescoço, podendo assim aliar procedimentos estéticos realizados nestas áreas e práticas próprias de outras especialidades dentro da odontologia, se tornando assim em profissionais muito mais completos e capazes de atender as demandas que aparecem em suas clínicas.