A Dra. Nândia Yared Martins é Biomédica Esteta e trocou 20 anos de laboratório em análises clínicas para atuar na estética. Graduada pela Universidade Federal do Pará – UFPA, a profissional conta que se formou em 1995, apenas um ano antes da Ma. Dra. Ana Carolina Puga, e expressa gratidão pela mesma.
“Primeiramente eu queria agradecer a oportunidade, me sinto honrada de estar aqui conversando com a senhora, sou fã de carteirinha e admiro todo o seu trabalho e trajetória dentro da biomedicina, sendo a mãe da Biomedicina Estética”.
“E sou muito grata por tudo o que a senhora fez, inclusive pela instituição Nepuga que foi onde eu consegui fazer a minha habilitação em Biomedicina Estética”, fala a Dr. Nândia em agradecimento a Ma. Dra. Ana Carolina Puga.
Iniciando a pós-graduação em Biomedicina Estética em 2017 na unidade de Brasília – DF, a Dra. conta que começou a conhecer a estética através de lives nas redes sociais e pelas clínicas onde era cliente.
A Dra. conta que precisou ficar alguns anos afastada do mercado de trabalho por conta dos filhos e da família.
“A área de análises clínicas, que era onde eu atuava exigia demais de mim, então nesse período eu não conseguia mais fazer os plantões, e já não me via mais animada em análises clínicas”.
Conversando com alguns colegas da biomedicina, ela decidiu iniciar a busca de uma instituição para se especializar.
“Foi um processo complicado, porque algumas instituições não tinham condições de dar o certificado. Vi casos de alguns profissionais que fizeram o curso e no fim não conseguiram se habilitar porque a instituição não era credenciado pelo MEC. Então o Nepuga me chamou atenção porque preenchia os requisitos”.
Conversando com a Biomédica Esteta, a Ma. Dra. Ana Carolina relembra como deu início a regularização da Biomedicina Estética.
“O meu propósito era não deixar a biomedicina morrer. Apesar de eu já estar na estética em 2005 e 2006, eu me deparei com uma realidade que a procura era baixa, ninguém estava querendo fazer biomedicina, então isso me preocupou muito”.
“Então eu não queria ser um dinossauro de uma profissão, então eu pensei que a estética poderia ser um fôlego pra biomedicina, e olha que fôlego foi e ainda é”.
Assim, a Dra. Nândia pode presenciar esse momento de baixa na biomedicina, mas seguiu trabalhando em análises clínicas, até que enxergou na estética uma oportunidade para mudar de vida.
“Ainda durante o curso, tudo o que eu ia aprendendo já colocava em prática nos amigos, na família. E aí quando eu me formei eu já estava com uma cartelinha de clientes, que inclusive, eu atendo home care até hoje”, conta ela.
Em depoimento, a mãe da Biomedicina Estética destaca que os conhecimentos na parte bioquímica, fisiológica, imunológica e bacteriológica, são muito importantes dentro da estética.
“Ao invés de estar testando em placas e tubos, você tem todos esses processos acontecendo dentro do seu paciente, então você precisa entender tudo isso. Com a Biomedicina Estética crescendo cada vez mais, é importante dizer que todo esse movimento foi muito bom para a biomedicina, mas também cresceu e enriqueceu a estética”, diz a Ma. Dra. Ana Carolina Puga.
Atuando na área há 3 anos, a Dra. Nândia afirma que para ela a estética é quase um hobby.
A gente ganha dinheiro brincando, porque é um prazer, a estética é apaixonante. Estudar, descobrir os protocolos, ver o antes e o depois, é fantástico, por isso que eu digo que é brincando, mas exige muita dedicação”.
Hoje como profissional autônoma, ela conta sobre sua rotina sendo mãe e Biomédica Esteta.
“Eu costumo deixar alguns horários específicos na semana pra atender, mas não me ocupa o dia todo, eu dou conta da casa, dos filhos e isso pra mim é fantástico, porque eu não precisei sair de casa pra trabalhar, eu continuo estando em casa e trabalhando”.
Finalmente se encontrando na profissão, a Biomédica Esteta faz questão de ressaltar:
“Se hoje nós temos esse campo, essa área com esse reconhecimento e esse amparo legal é graças à luta da Dra. Ana Carolina Puga, aquela coisa de acreditar nesse sonho e correr atrás, alcançou a nós todos”, conclui a Dra. Nândia.