É fato que a área da saúde foi a mais afetada pela pandemia, com efeitos positivos e negativos, o Nepuga/FAPUGA também sofreu com esse impacto. Apesar da grande procura pela instituição, foi necessário reduzir o volume de atendimentos.

 

Como IES nacional, uma dificuldade encontrada pelo caminho era adaptar o cronograma à situação de cada estado e cidade respeitando os decretos vigentes. Assim, a reabertura dos polos ocorreu de maneira gradual e prezando pela biossegurança em cada sala.

 

Com a flexibilização do distanciamento social, foi possível encarar o novo normal e contornar a realidade. A procura pelos serviços da IES não parou, e mudanças significativas foram realizadas para atender as demandas dos profissionais da saúde.

 

O secretário do Nepuga/FAPUGA de São Paulo, aluno de administração na FAPUGA e membro da  AGPG, Reinaldo Mariano, comenta sobre essa nova fase: “O espaço que a gente tem é grande, inclusive acho que a quantidade de 20 alunos que estávamos atendendo era pouco. A unidade é grande, temos 4 salas amplas, e os EPI’s estão todos certinhos”.

No entanto, as mudanças que tiveram que ser realizadas na instituição no período de pandemia, vão muito além da capacidade laboratorial. “A volta às aulas, tanto para o Nepuga quanto para outra instituição, para todo mundo foi uma grande mudança. Antes a pós-graduação era totalmente presencial, um final de semana por mês, e agora os alunos conseguem assistir a teoria online e fazer o agendamento das práticas se organizando de acordo com a agenda deles”, comenta.

 

A fundadora e diretora do Nepuga/FAPUGA, ressalta que o formato online possibilitou que muitos alunos que não fariam a pós-graduação presencial, pudessem se especializar. “A modalidade de ensino remoto durante essa pandemia provou aos alunos de uma forma geral em todo o país, que para estudar online é preciso dedicação, foco e mudou hábitos do meio acadêmico que perdurarão por muito tempo”, frisa a Prof. Ma. Ana Carolina Puga.

Aulas práticas no modelo híbrido

O modelo de ensino híbrido é uma das tendências que veio para ficar, mesmo antes da pandemia a instituição já estudava a implementação dessa metodologia de ensino, e com a necessidade que surgiu a adaptação teve que ser imediata. O secretário destaca:  “O preparo que a gente teve com as aulas ead, foi um desafio, tanto pra gente como instituição quanto para os alunos, porque tudo o que é novo gera medo né, então a nossa instituição teve que se adaptar às aulas ead, e adotamos esse novo modelo híbrido onde a teoria é online  e a prática é presencial”.

 

Juntamente com a IES, os alunos se esforçaram para atravessar as dificuldades da melhor forma possível, e por fim muitos se surpreenderam com o modelo híbrido e sua praticidade. “O agendamento das práticas facilitou pros alunos de uma forma geral, porque possuem o apoio da unidade física onde podem estudar, e ainda a liberdade de escolher o dia em que querem realizar as aulas, isso é muito melhor do que ter os dias específicos programados”, complementa Reinaldo.

 

Assim, muitos relatos de alunos chegaram até a instituição, entre eles o da Dra. Vanessa Rodrigues, aluna da pós em biologia estética. “Olha, pra mim o ensino híbrido foi a melhor coisa que aconteceu, porque eu tenho um filho de dois anos e o fato de eu não precisar viajar pra fazer as aulas teóricas é muito bom, porque eu consigo me programar melhor e gastar menos. Eu só precisei viajar para fazer as práticas, e achei isso excelente porque essa parte de estética precisa da prática né, você precisa ter essa vivência clínica. Talvez se não fosse híbrido eu não conseguiria realizar esse sonho”, comenta.

 

Para garantir a segurança de todos os nossos alunos e colaboradores durante as aulas práticas, alguns protocolos foram adotados desde o início do distanciamento social. “O uso de máscara face shield para procedimentos faciais, é obrigatório, além da máscara que eles utilizam normalmente, nós fornecemos os epis como luvas, touca, máscara etc. Prezamos pelo distanciamento tanto na hora do coffee break quanto na sala de aula. A única coisa que nós não disponibilizamos é o jaleco e o faceshield que são materiais individuais, mas mesmo assim oferecemos os descartáveis na unidade”,  explica.

 

Com a vacinação em progresso, a expectativa é de que a unidade possa voltar a operar com maior capacidade, “Tanto os alunos quanto nós, desejamos que as práticas voltem a acontecer de maneira normal o mais rápido possível, porém dentro das diretrizes estipuladas para manter a saúde pública”, encerra.

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