A Julia Kath é uma farmacêutica formada na PUC e que está matriculada na pós-graduação de Farmácia Estética no Nepuga. Em breve, ela quer ter a própria clínica. Trabalhou por dois anos em uma Santa Casa, onde teve a certeza de que queria se tornar farmacêutica esteta no futuro.
“É uma coisa que eu me imagino acordando feliz todos os dias para fazer. Fazer estética é melhorar a vida das pessoas, o bem-estar e a autoestima”.
Para quem acha que trabalhar em hospitais ou farmácias não permite muita flexibilidade de horários ou chances de crescer na carreira, a Farmácia Estética pode ser a solução ideal. Essa foi a escolha da Julia e você vai conhecer a história dela agora mesmo, continue lendo.
A Graduação em Farmácia
O começo da vida profissional da Julia é muito parecido com a de muitos brasileiros: a saída do ensino médio, uma prova de vestibular e o curso de graduação. “Eu sempre gostei muito da área da saúde. Então, na hora de fazer o vestibular, eu escolhi a Biomedicina ou a Farmácia”.
Só que a Farmácia acabou se tornando a melhor opção por um motivo especial. “Na PUC (Pontifícia Universidade Católica) do Rio Grande do Sul não tinha o Curso de Biomedicina”. E como ela tinha preferencial por essa universidade, acabou entrando.
“Aí entrei na farmácia e acabei me apaixonando”, conta ela, sem saber naquele momento que o futuro a reservaria o título de farmacêutica esteta.
O próximo passo também é comum de acontecer na vida de muitos estudantes: qual a melhor especialização para seguir carreira? No caso da Julia, ela voltou a ter dúvidas. Para ela, havia duas opções possíveis: hospital e estética! E ela teve uma ideia para descobrir a melhor resposta.
A Especialização em Estética
A escolha da Pós-Graduação em Estética não aconteceu por acaso. “Quando eu sai da faculdade, pela praticidade, optei por trabalhar na farmácia comercial e fiz isso durante uns 18 meses”.
Nesse meio tempo, surgiu uma nova oportunidade: o trabalho na Santa Casa. “Passei na Residência para trabalhar na Santa Casa”. E ela ficou nesse trabalho por 24 meses. Ou seja, foram dois anos de experiência em um hospital.
Depois da Residência, ela teve uma certeza: “não era no hospital que eu queria trabalhar e sim na estética”. A partir disso, o próximo passo seria o de se especializar e, por isso, começou a Pós-Graduação em Farmácia Estética.
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A Rotina de Trabalho no Hospital
Para quem ainda não viveu a experiência de atuar dentro de uma Santa Casa pode entender um pouco mais disso através de alguns comentários da farmacêutica esteta. Veja:
“No hospital, você depende de muitas pessoas para poder fazer o seu trabalho, sabe? A equipe multidisciplinar existe, porém, há a empatia entre os profissionais ainda é um pouco precária no ambiente hospitalar”.
“Existe a ideia de hierarquia, que precisa ser muito respeitada. Acaba que você não consegue fazer o seu trabalho do jeito que deveria porque fica com medo de pisar em ovos ou deixar de lado algumas questões profissionais para prezar pela questão ética dos outros”.
Sendo assim, ela passou a não ter mais dúvidas: iria para a estética.
O Início da Carreira Estética
“Eu sempre gostei muito de estética. Sempre usava muito em mim mesmo os dermocosméticos e pesquisei muito sobre procedimentos. Inclusive, já realizei muitos procedimentos em mim e pensei que seria uma área que eu iria gostar muito de trabalhar”.
Além disso, a farmacêutica esteta conta que tem dois amigos que fizeram a Pós-Graduação no Nepuga e que indicaram essa especialização.
A carreira já começou. Afinal, na Pós-Graduação ela tem as aulas de Vivência Clínica. Então, pode aprender vários temas no dia a dia. Um ótimo exemplo vem da ozonioterapia. “Eu conhecia pouco, mas vi isso na aula teórica. E agora estamos tendo nas aulas práticas”.
“Eu gostei muito da parte de usar a ozonioterapia no tratamento de dores crônicas porque eu mesmo tenho essas dores, como na cervical, nas costas e nos ombros. Durante as aulas, foi feito nos meus ombros esse tratamento e eu já pude sentir diferença. Então, eu achei muito legal”.
Os Motivos para Trabalhar na Estética
Contato com o Paciente – “No hospital, o meu contato era muito com o computador. Eu fazia o meu trabalho o dia inteiro em frente a um computador. Só que eu sempre quis ter um contato maior com o paciente. Tocar mais, usar mais as minhas mãos no meu trabalho”.
Realização no Trabalho – “Então, eu me vejo acordando todos os dias feliz para trabalhar na estética por conta disso. Porque é uma coisa que eu gosto. Eu sou vaidosa, sou muito disso”.
Autonomia para Trabalhar – “Então, eu acho que a parte de ser mais autônoma e trabalhar mais com o manuseio das coisas vai ser o que eu mais vou gostar”.
O Futuro da Farmacêutica Esteta
Para os próximos meses e anos, após concretizar a especialização e ser habilitada pelo Conselho Federal de Farmácia, a Julia diz que quer ter o próprio negócio. “Eu pretendo juntar um dinheiro e abrir a minha própria clínica”.
Atualmente, ela está de férias da residência e após se formar na Pós-Graduação, em março, já quer iniciar um novo desafio, que é o de trabalhar com foco nessa especialização. “Por exemplo, com alguns atendimentos mais íntimos, com familiares e amigos”.
Uma ideia é a dela é ter uma clínica com mais profissionais, como fisioterapeutas e nutricionistas. “Eu poderia conciliar toda a parte estética. O nutricionista me auxiliaria na parte da dieta e o fisioterapeuta na área da reabilitação, por exemplo”.