Entendemos que o envelhecimento da pele é um processo inevitável do ser humano. Mas como bem sabemos, muitos desejam atrasar essa fase da vida e a Farmácia Estética oferece muitas maneiras de prolongar a juventude na pele de uma pessoa.
O grupo formado pelos doutores Alan Vinícius Oliveira Ferreira Martins, Bárbara Luísa Souza da Silva, Gabriela Melo da Silva e Lorraine Oliveira Amaral abordou sobre uma delas em seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), em 2019.
O “Estudo sobre os efeitos da radiofrequência no retardo do envelhecimento cutâneo” concedeu aos doutores o título de Especialista em Farmácia Estética. E neste Destaque Acadêmico você poderá entender um pouco sobre a radiofrequência e como ela colabora para o rejuvenescimento.
O envelhecimento da pele na Farmácia Estética
“Esse processo está associado com uma redução na capacidade funcional que aumenta a suscetibilidade a problemas cutâneos e o subsequente desenvolvimento de rugas e flacidez”, explicam.
Respaldados na obra de Borges (2006), a produção das rugas acontece de forma progressiva devido à uma depressão da junção dermoepidérmica, que com o avanço dos anos, acaba perdendo sua ancoragem e adesão com as fibras elásticas da derme superficial, que faz uma subtensão na rede de fibras colágenas.
“As alterações causadas pelo envelhecimento cronológico se expressam evidenciando uma pele mais fina, frágil, seca, com rugas finas e inelásticas.”
A composição da pele é baseada em duas camadas principais: a epiderme, que é a camada superficial composta por células epiteliais unidas; e a derme, a camada mais profunda feita de tecido conjuntivo denso irregular.
Radiofrequência contra o envelhecimento cutâneo
O procedimento de radiofrequência atua diretamente na correção dos sinais de envelhecimento, “a partir de um campo eletromagnético que induz o movimento de partículas ionizadas, promovendo o aquecimento tecidual por diatermia. Esse recurso tem sido frequentemente utilizado na prática clínica para o tratamento de rugas e flacidez, celulite e gordura localizada (SADICK, 2016)”, relatam no trabalho.
Isso porque, a energia gerada através da radiofrequência penetra em nível celular nas camadas da pele alcançando as células musculares. Dessa forma, quando passa pelos tecidos, é gerado uma fricção ou resistência dos tecidos, produzindo uma elevação térmica da temperatura.
E como isso funciona? “No momento em que o organismo detecta uma maior temperatura que o fisiológico, aumenta a vasodilatação com abertura dos capilares, o que melhora o trofismo tissular, a reabsorção dos líquidos intercelulares excessivos e o aumento da circulação (CARVALHO; SILVA, 2011)”, explicam tecnicamente.
Neste contexto, o grupo destaque deste artigo conclui que a radiofrequência é eficaz no tratamento de rugas e flacidez facial. “Por meio de radiação e por obter o calor em conversão, a modalidade terapêutica atinge profundamente as camadas ocorrendo a vasodilatação do tecido e resultando na melhora do aspecto facial”, finalizam.
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