Enfermeira esteta conta que remuneração na estética “nem se compara” a de outras áreas

A remuneração na estética é um assunto de interesse de vários profissionais da saúde. Inclusive, dessa enfermeira esteta que você vai conhecer..



Leda Leocadio

26 de janeiro de 2023


Lívia Selani se formou em Enfermagem na capital do estado do Paraná, Curitiba, e passou por diversas especializações e cursos complementares antes de chegar a estética. Entre eles, Instrumentação Cirúrgica, especialização em UTI, Neonatal e Pediátrica. E, apesar de toda essa bagagem, a enfermeira esteta não parou por aí e está sempre estudando e atualizando seus conhecimentos.

Ela conta que aos 15 anos começou a passar por algo que a incomodava: o ganho de peso, e foi aí que passou a ter cuidados com mais ênfase em sua aparência, através de melhor qualidade alimentar, atividades físicas e massagens. Este é o contexto em que Lívia relata o surgimento de sua paixão pela estética. O restante da história, confira a seguir.

A necessidade de seguir se atualizando na enfermagem

Atualmente, a enfermeira esteta percebe a estética como um campo de conquista dos enfermeiros e enfermeiras, que podem mostrar o que são capazes de fazer com base em seus estudos, experiências e atualização de suas capacidades.

Sobre a formação, Lívia comenta: “além da especialização, já estou fazendo outros cursos de aperfeiçoamento fora, nem estou esperando terminar a Pós-Graduação, já estou correndo atrás”. E diz: “acho que a estética é algo novo, muda muito e todo dia você tem que estar atento e buscando novos conhecimentos.”

Os requisitos do MEC para a enfermeira esteta

Mas a enfermeira reconhece a necessidade de ampliar conhecimentos para além da teoria, de praticar o que foi aprendido nos estudos de fundamento e passar pelos módulos que envolvem prática na especialização, que possibilitam ter habilidades mais completas, para conseguir administrá-las adequadamente em seus futuros pacientes.

Como profissional responsável, a enfermeira esteta também reconhece a necessidade de se especializar em uma Instituição de Ensino reconhecida pelo Ministério da Educação, para assim ser capaz de oferecer as melhores e mais corretas práticas a seus pacientes.

O MEC requer pós-graduação lato sensu em estética, além de, no mínimo, 100 horas em aulas práticas para profissionais da enfermagem que querem atuar plenamente na estética.

enfermeira esteta

A luta dos enfermeiros no Brasil

A Enfermagem Estética é uma conquista devidamente reconhecida pelo Conselho Federal de Enfermagem, embora em outras áreas a profissão – conforme a própria Livia salienta – não esteja sendo reconhecida como deveria no sentido financeiro.

Atualmente, correm projetos de diferentes instituições que tentam custear em caráter de emergência o pagamento de piso salarial aos enfermeiros, uma vez que foi suspensa a Lei 14.434/2022, a qual garantia piso de R$4.750,00 a enfermeiros, e instituía também a respeito de técnicos e auxiliares de enfermagem e parteiras, profissionais contratados sob regime CLT e servidores da União, estados e municípios.

“Pelo quê estou vivendo e pesquisando, nem se compara”, é a colocação da Livia sobre a remuneração de enfermeiros em outras áreas afora Saúde Estética.

Histórias que comprovam este reconhecimento

Aqui no blog, assim como falamos sobre a Lívia Selani, estamos sempre destacando o sucesso de profissionais que estudam conosco. A seguir, você pode conferir casos reais de profissionais da enfermagem que estão encontrando o merecido reconhecimento depois que decidiram se especializar em estética.

A Viviane Moraes obteve crescimento de 1000% em seus rendimentos depois que começou a empreender e abriu sua própria clínica de estética.

Dra. Renata Lima Ribeiro conta como conseguiu sair de uma rotina turbulenta no hospital e encontrou na estética mais conforto e flexibilidade de horários.

Dra. Juliana Alves decidiu investir na especialização em estética após 14 anos de atuação em hospitais. Hoje, encontra uma carreira de maior autonomia e retorno financeiro.

A Dra. Angélica Juliana Favaro também se dedicou por bastante tempo a hospitais, foram 10 anos de trabalho em gerenciamento hospitalar. Mas, após 27 anos de graduação, Dra. Angélica se deu a oportunidade de mudar de vida.



Leda Leocadio

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